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A importância da família na formação do educando

A Psicologia do Instituto Santo Agostinho (ISA), Priscilla Feijó, destaca a importância do amor, respeito e solidariedade na formação do educando. “É muito bom iniciarmos um período de férias, pois este nos traz as possibilidades de aumentarmos ainda mais o nível de aproximação, tão salutar para a construção de uma família”, afirma.

Dessa forma, a psicóloga reforça o relevante papel da família ao orientar sobre uma dica de leitura de um texto muito rico em sabedoria, que objetiva auxiliar a todos nessa descoberta diária, que é educar.

A Paz nasce no Lar

Você já se deu conta de que as guerras, tanto quanto a violência, nas suas múltiplas faces nascem dentro dos lares? Em tese, é no lar que aprendemos a ser violentos ou pacíficos, viciosos ou virtuosos. Sim, porque quando o filho chega contando que um colega lhe bateu, os pais logo mandam que ele também bata no agressor.

Muitos pais ainda fazem mais, dizendo: Filho meu não traz desaforo para casa. Se apanhar na rua, apanha em casa outra vez! Se o filho se queixa que alguém o agrediu com palavrões, logo recebe a receita do revide: Faça o mesmo com ele. Vingue-se, não deixe por menos. Quando o amiguinho pega o brinquedo do filho, os pais intercedem dizendo: Tire dele, você é mais forte, não seja bobo!

Essas atitudes são muito comuns e os filhos que crescem ouvindo essas máximas aprendem a lição e se tornam cidadãos agressivos, orgulhosos, vingativos e violentos. Ingredientes perfeitos para fomentar guerras e outros tipos de violências.

Se, ao contrário, os pais orientarem o filho com conselhos sábios, como: perdoe, tolere, compartilhe, ajude, colabore, esqueça a ofensa, não passe recibo para a agressividade, certamente os filhos crescem alimentando outra disposição íntima. Serão cidadãos capazes de lidar com as próprias emoções e darão outro colorido à sociedade da qual fazem parte.

Dessa forma, formam uma sociedade pacífica, pois quando uma pessoa age diante de uma agressão, ao invés de reagir, a violência não se espalha. A paz só será uma realidade, quando os homens forem pacíficos e isso só acontecerá investindo-se na educação desde a infância.

Os pais talvez não tenham se dado conta disso, mas a maioria dos vícios também são adquiridos portas adentro dos lares. Isso tudo fará diferença mais tarde, quando esses meninos e meninas estiverem ocupando suas posições de cidadãos na sociedade.

É hora de compreender que se quisermos construir um mundo melhor, os alicerces dessa construção devem ter suas bases firmes no lar.